As Organizações reagiram aos impactos do COVID-19 com diferentes graus de gravidade e complexidade. O recurso a ferramentas de comunicação e colaboração virtual tem permitido assegurar o trabalho no curto-prazo e, com isso, a continuidade da atividade.
Em Portugal, antes desta crise, 9% dos colaboradores revelavam potencial de “teletrabalho” elevado. As estimativas apontam que, após a crise, este valor aumentará para 30%1 e atingirá 50% dos colaboradores a nível mundial.2
Apesar de já existir há algum tempo, o “teletrabalho” assume agora uma nova ambição, permitindo a cada pessoa desempenhar as suas funções em modo virtual ou distribuído sendo esta uma oportunidade para desenvolver new ways of working e novas competências.
A matriz ilustra as duas opções a avaliar pelas Organizações, seja qual for o seu estado de maturidade Digital & IT e de New ways of working:
Regressar, por inércia, ao estado pré-crise “back to business as usual”;
Aproveitar a oportunidade para consolidar o modelo de Virtual Collaboration e ir mais além na transformação digital.
Drivers of change
Cultura digital e de inovação
Disseminar uma cultura digital e de inovação por todas as equipas, investir em literacia tecnológica, digital workplace, e competências de trabalho remoto.
Segurança de sistemas e redes
Assegurar estratégias de CyberSecurity que reforcem a segurança das ligações remotas, e a prevenção de vulnerabilidades e ataques contra os sistemas, dados e informação.
Infraestruturas, redes e HW
Gerir e atualizar o parque de infraestruturas, redes e equipamentos para acomodar a elasticidade digital e a evolução para o trabalho remoto.
Novos métodos de trabalho
Expandir os métodos de trabalho ágeis à escala da Organização, privilegiando equipas autónomas, auto-organizadas e orientadas a resultados.
Arquitetura Digital & IT
Simplificar a arquitetura e modernizar tecnologias melhorando performance e disponibilidade, privilegiando a migração para Cloud e a disponibilização de serviços de integração.
Who?
Definir o perímetro de atuação de virtual collaboration através da definição do perímetro de atuação de virtual collaboration através da identificação das funções que revelam potencial de trabalho remoto na Organização.
What?
Criar o modelo de funcionamento e a tipologia de trabalho virtual considerando as várias dimensões: Cultura, Organização, Comunicação, Processos, Formação, Ferramentas, …
How?
Operacionalizar o modelo, garantindo a gestão eficiente das virtual teams, a medição dos resultados, performance, e os respetivos ajustes de calibração ao modelo.
1- INE (Março 2020);
2- Gartner (Março 2020)