Inovação e Competitividade em debate num evento organizado pela Eurogroup Consulting Portugal

Educação, regulação e mercado de capitais são chave para a inovação e a competitividade

 

 

Na conferência “Innovation and Competitiveness”, moderada pelo Managing Partner da Eurogroup Consulting Portugal, Pierre Debourdeau, no passado dia 15 na Fundação Gulbenkian, reuniram-se personalidades conhecidas do mundo empresarial português para refletir junto do Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas. O painel, composto por António Mexia, CEO da EDP, Thierry Ligonnière, Chairman da Comissão Executiva da ANA Aeroportos e Rita Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro, analisou temas fundamentais para a inovação e competitividade na economia europeia e, por consequência, na economia portuguesa.

 

Começando pela educação, reconheceu-se o imperativo de mudança de paradigma, conciliando competências ditas “tradicionais” com as que derivam do mundo digital em que vivemos, sabendo à partida que nem todos dominam umas e outras com igual nível de proficiência; transversalidade de disciplinas, suportada por trabalho e coordenação de equipa, foi entendida como fator crítico de sucesso para que se trabalhe verdadeiramente em inovação.

 

Se aos Estados Unidos da América se reconhecem vantagens em matéria de digitalização das infraestruturas (vejam-se os exemplos da Uber, do Facebook, da Google), à Europa deve reconhecer-se a excelente qualidade da sua ciência (áreas como Artificial Intelligence, Deep Learning e Blockchain). O futuro da Europa reside na capacidade de promoção da sua ciência, do desenvolvimento de um bom storytelling das suas vastas capacidades e sucessos, sendo um dos seus principais desafios assegurar a rentabilidade deste espírito de excelência na inovação.

 

Um mercado único, europeu, de capitais, e um sistema fiscal adequado à nova realidade digital, permitiria contribuir para que este objetivo de promoção da ciência fosse melhor atingido.

 

No que toca à economia portuguesa, a inovação e a competitividade dependem, segundo os nossos convidados, da capacidade de arriscar, da interseção e transversalidade de backgrounds, da agilidade dos processos e da realização de maiores investimentos.

 

Em síntese, este foi um encontro organizado pelo Eurogroup Institute, do qual nos orgulhamos. Iremos, sem dúvida, ter mais iniciativas no futuro.

 

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